Deus Osíris

Deus Osíris

Osíris é o deus do julgamento, do além e da vegetação, sendo considerado um dos mais importantes e populares da mitologia egípcia.
Os cultos a Osíris eram muito comuns e são registrados a partir de 2400 a.C. Por esse motivo, diversos templos foram erigidos em sua homenagem.

Essas celebrações ocorriam anualmente por volta de 2000 a.C. as quais eram promovidas em festivais e marcavam todo o ciclo da vida, do nascimento, da morte, do renascimento, além da benção da fertilidade.

Reza a lenda, que os primeiros egípcios olharam para o céu e temeram o universo, acreditando que era regido por dois deuses, o Sol e a Lua. Esses deuses receberam os nomes respectivamente de Osíris e Ísis. O primeiro é uma palavra derivada do grego que significa muitos olhos, pois representa os raios de Sol que tocam todos os lugares. Porém o significado exato do nome é desconhecido.

Osíris era o deus superior dos egípcios que, durante o Império Antigo, assumiu a vertente de deus funerário e, a princípio, era acessível somente aos reis. Com a democratização espiritual do Egito Antigo, Osíris passou a ser acessível a todos após a morte, desde que cumprissem as ritualísticas básicas em sua homenagem.

Sabe-se que Osíris é oriundo da região de Abusir, no Baixo Egito, de onde partiu para ser o mais importante deus de todo o Império Antigo. Consequentemente, era uma dos mais populares, cultuado desde épocas remotas até o fim da independência política do Egito. Em sua homenagem foram construídos diversos templos, sempre respeitando a deusa que era considerada sua esposa, Ísis. A tríade que completava a principal família de deuses míticos do Egito completava-se com o filho Hórus. Osíris e Ísis eram reconhecidos por julgar a alma dos egípcios quando morriam e decidir sobre seu destino. Mas, no início de seu culto, era conhecido apenas por ser a reencarnação de forças da terra e das plantas. O crescimento da representação de Osíris na cultura religiosa do Antigo Egito foi monumental a ponto de substituir o culto solar.

A representação mais antiga de Osíris data de 2300 a.C.. Sua imagem variou bastante durante a história, sendo representado como homem mumificado, em pé, deitado, com a pele negra ou verde e, ocasionalmente, como um animal. Normalmente aparece com a cabeça coberta por uma mitra branca, representando um ser bondoso que assegura vida e felicidade eterna para todos os seus protegidos. Apesar de Osíris ser o nome mais popular e difundido, também foi identificado com uma série de outros nomes.

No contexto da mitologia grega, Osíris é protagonista de uma difundida lenda de prosperidade da terra e da vegetação egípcia. Osíris teria sido responsável por governar a terra e, através das águas do Nilo, ressuscitar a vida existente em torno do rio sempre que a seca matava tudo. Ele teria ensinado aos humanos as técnicas necessárias para a civilização, para a agricultura e para a domesticação de animais.

Como era o deus egípcio: Pele verde ou preta: quando verde, ele estava associado à fertilidade. Quando preta, estava representando pelo submundo, local que passou a habitar após sua morte e ressurreição;
Mumificado: passou pelo processo de mumificação para ressuscitar;
De pé ou deitado;
Barba postiça;
Cetros na mão: bastões famosos por serem segurados por deuses;
Coroa de Atef e duas plumas de avestruz: símbolo do poder Faraó.

O símbolo de Osíris:

Djed: a coluna vertebral do deus egípcio. É um símbolo comum de ser encontrado em sarcófagos.

Osíris permaneceu no mundo inferior e Anúbis passou a ele o trono de Juiz e Senhor dos Mortos! Isto fez com que Osíris ficasse com a função de julgar a vida após a morte, decidindo o destino dos mortos: terra abençoada (campos de juncos) ou mundo dos perversos.

Como funcionava esse julgamento: Anúbis conduzia o morto até a balança da deusa Maet. De um lado, ficava uma pena de avestruz, que representava a deusa da justiça, Maat, e, do outro lado, o coração do morto.

O defunto tinha que declarar sua inocência na sua passagem na Terra. Se estivesse mentindo, o coração pesaria mais que a pena, e o morto seria devorado pelo monstro do Nilo, o devorador de almas Ammit. Se fosse verdadeiro nas suas afirmações, o coração pesaria menos que a pena e era colocado de volta no corpo do morto. Então, o defunto era conduzido até Osíris, que confirmava sua permissão de ir para a terra abençoada.

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